O médico Conrad Murray, que cumpria uma pena de quatro anos por homicídio involuntário do cantor Michael Jackson - que morreu devido a uma overdose do anestésico Propofol em junho de 2009 - saiu em liberdade esta manhã (28) depois de cumprir menos de dois anos da sentença.

A liberdade do médico de 60 anos foi dada pelas autoridades prisionais da Prisão Central Masculina de Los Amgeles em virtude do bom comportamento de Murray.

A saída de Conrad Murray ocorreu no maior secretismo e sob fortes medidas de segurança devido a um grupo de fãs de Michael Jackson que acampou à porta do estabelecimento para se manifestar contra a sua libertação.

O advogado do médico referiu posteriormente aos jornalistas que o maior desejo de Murray era abraçar a família e que este pretendia renovar as suas licenças médicas nos estados da California, Texas e Nevada e voltar ao exercício da sua profissão depois de recuperar do choque «emocional e psíquico da prisão».

Murray, que terá começado a escrever a sua autobiografia na prisão, deverá agora encontrar um editor para o livro que revela pormenores da vida do rei da pop.