PUB
PUB
Internacional
Michael Jackson tinha anestesia no corpo suficiente para uma cirurgia
Julgamento Michael Jackson Foto: Reuters
Redação Lux  com AM em 7 de Maio de 2013 às 13:56
Michael Jackson tinha anestesia no corpo suficiente para uma cirurgia, afirmou, esta segunda-feira, o toxicologista que examinou o corpo do cantor após a sua morte em 2009, no processo civil em Los Angeles apresentado pela família contra a AEG, empresa promotora de eventos.

De acordo com Dan Anderson, do departamento de medicina legal de Los Angeles, foram encontrados 3,2 microgramas por mililitro de propofol, além de efedrina, lidocaína e os ansiolíticos lorazepam, midazolam e diazepam.

«É um nível compatível com uma anestesia para uma cirurgia maior», ressalvou o toxicologista.

O toxicologista afirmou que o uso «doméstico» de propofol é um «sinal de alerta» preocupante.

«É muito anormal que seja usado fora de uma clínica. Isso elevou o sinal de alerta, pelo menos para mim. É algo muito problemático», afirmou.

O júri viu ainda a lista de medicamentos receitados a Michael Jackson, a maior parte prescritos por Conrad Murray - acusado do homicídio do cantor -: os ansiolíticos midazolam, diazepam, clonazepam e lorazepam, os anestésicos propofol, lidocaína e hidrocodona e o antidepressivo trazodone, além de Benoquin para a pele e Flomax para a próstata.

Durante a audiência, o advogado da família Jackson, Michael Koskoff, destacou ainda a ausência de álcool, drogas, barbitúricos e demerol no organismo do cantor no dia da sua morte.

Os advogados dos Jackson querem provar que a AEG Live queria manter Michael Jackson ativo a qualquer custo, apesar deste se encontrar doente e por isso terá contratado Conrad Murray.

Por sua vez, a AEG Live tenta provar que a decisão de contratar o médico partiu do cantor, que teria causado a sua própria morte.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção