Letty Aronson, a irmã mais nova de Woody Allen, sempre esteve do lado do realizador na questão das acusações feitas pela filha adotiva, Dylan Farrow, de que teria sofrido abusos sexuais durante uma visita parental, quando tinha sete anos.
Apesar de nos anos noventa, as investigações conduzidas terem ilibado Woody Allen, recentemente, à luz dos vários escândalos que têm surgido em Hollywood, a filha adotiva de Mia Farrow e Woody Allen voltou à carga com as acusações.
A irmã do realizador acusou Dylan Farrow de estar a ganhar dinheiro com o movimento “Me Too", em declarações ao The New York Times.
“Parece-me tudo uma estratégia”, afirmou argumentando que o movimento “Me Too" não passa de "uma ferramenta que está a ser usada com segundas intenções”.
A filha do realizador já reagiu: “Se o Woody Allen e os seus apoiantes acham que eu estou a capitalizar num momento em que está em voga olhar para os factos cuidadosamente, em vez de confiar nas palavras finais de homens poderosos – um momento em que a verdade está na moda –, eu diria que eles têm razão”.
Woody Allen voltou a negar as acusações. “Quando essa alegação foi feita pela primeira vez há mais de 25 anos, foi investigada pela Child Sexual Abuse Clinic (área do Yale-New Haven Hospital especializada em casos de abuso sexual de crianças) e pelo New York State Child Welfare (responsável por investigar crimes dessa natureza). Ambos fizeram por muitos meses e, de forma independente, concluíram que nenhum abuso foi sofrido. Em vez disso, encontraram o que parecia uma criança muito vulnerável que teria sido orientrada a contar essa história por sua mãe raivosa durante uma ação de divórcio”.