Depois de já ter enchido as salas de cinema em Angola, Portugal, Brasil e Inglaterra, o primeiro filme épico angolano, «Nzinga, Rainha de Angola», foi aplaudido na famosa Broadway, no Festival Internacional da Diáspora Africana, que decorreu no teatro Symphony Space, o fim-de-semana passado.

Americanos e membros da comunidade angolana em Nova Iorque assistiram a esta produção da Semba Comunicação, legendada em inglês.

«É um filme muito importante, não só por ser épico, mas também porque mostra a evolução do cinema em África», disse Reinaldo Spech, Co-Director do Festival, em Nova Iorque.

A angolana Akue Weeks, residente em Nova Iorque, confessou estar orgulhosa desta produção. «É um filme lindo, estou muito orgulhosa do meu país e da rainha Nzinga. Como sou professora, faço questão de mostrar este filme aos meus alunos», referiu no final da sessão.

O modelo internacional, Armando Cabral, também marcou presença no festival, assim como a modelo Sharam Diniz que se fez acompanhar do namorado.

«Estou muito satisfeito e fico muito contente pois estamos a dar passos largos para chegar a Hollywood», disse Armando Cabral.

No final, o Productor Executivo do filme, Coréon Dú, e a protagonista, Lesliana Pereira subiram ao palco e trocaram algumas impressões com o público presente na sala, que aplaudiu «Nzinga, Rainha de Angola», na Broadway.

«Espero que os distribuidores gostem do filme, porque é por isso que aqui estamos, para introduzir e apresentar o projecto a várias pessoas da indústria cinematográfica, pois são eles que fazem a comercialização do filme no seu devido mercado», explicou Coréon Dú, orgulhoso.

«E bom perceber que há o interesse de festivais como o caso deste. Ainda mais numa rua tão emblemática como a Broadway, que só por si já tem um caracter muito especial», disse Lesliana Pereira.