Sakineh Ashtiani, condenada à morte por adultério, saiu da
prisão por algumas horas para recriar a morte do marido.
A iraniana, de 43 anos, foi obrigada pelo canal televisivo estatal do Irão a confessar o assassinato do marido perante as câmaras.
No bizarro documentário, descreve como lhe injetou sedativos e como o amante a ajudou a matá-lo.
Sakineh Ashtiani poderá não ser condenada à morte por lapidação, habitual nos casos de adultério, mas por enforcamento por homicídio. A Amnistia Internacional referiu-se ao documentário como «uma farsa do sistema
legal iraniano», enquanto dezenas de celebridades, como Robert De Niro e Sting, assinaram uma carta a pedir a libertação de Ashtiani.