Depois de Diego Torres ter declarado em tribunal que a Casa Real estava envolvida nos negócios do Instituto Nóos, José Manuel Romero, assessor jurídico da Casa Real espanhola, veio desmentir estas afirmações, em comunicado.
O ex-sócio de Iñaki Urdangarín afirmou no Tribunal de Palma de Maiorca, no sábado, que a Casa Real espanhola supervisionou a atividade do Instituto Nóos e tutelou os seus negócios, implicando ainda a infanta Cristina e José Manuel Romero no caso Nóos.
Em comunicado, José Manuel Romero afirma que não prestou assessoria jurídica à Fundação Cultura, Desporto e Integração Social (FDCIS) - pertencente ao Instituto Nóos, e que está também a ser investigada.
José Manuel Romero garante que apenas aconselhou o genro do Rei de Espanha a limitar-se a pertencer ao conselho de assessoria da fundação.
O assessor jurídico da Casa Real espanhola explica ainda que recomendou a dissolução imediata da Fundação Areté, criada pelo duque de Palma e o seu sócio.