A ascensão meteórica da modelo angolana Maria Borges continua imparável, com a jovem de 24 anos a atingir mais um feito: é a primeira africana a aparecer na capa da versão americana da revista “Elle” este século.

Orgulhosa, a modelo partilhou a imagem da capa nas suas redes sociais e, durante a entrevista que deu à publicação, fez questão de enfatizar a importância da diversidade cultural. “A indústria da moda é para todos, qualquer que seja a sua raça”, afirmou Maria Borges, que sucede à modelo sudanesa Alek Wek, que surgiu na capa da “Elle” em 1997.

“É uma honra estar na capa da ‘Elle’ americana, sentindo-me linda e exibindo o meu estilo afro!”, escreveu no Instagram a modelo angolana, que já tinha sido aclamada em 2015, quando não teve pudor em mostrar orgulho na sua carapinha no famoso desfile da marca de lingerie Victoria’s Secret.

Uma das modelos mais requisitadas actualmente, Maria Borges tem aparecido em capas de revista e editoriais de moda  em diferentes países, servindo de inspiração a muitas jovens angolanas que ambicionam fazer carreira no mundo da moda.

“Quando era pequena, nunca vi ninguém como eu. Agora, as raparigas podem ver alguém como eu a atingir estes marcos. É tudo uma inspiração”, disse, radiante, a modelo que, este ano, também se juntou aos rostos da famosa marca de cosméticos L’Oréal Paris. “Uma rapariga que começou no fundo, poder ser um símbolo de beleza internacional, é a prova de que todos os nossos sonhos são válidos”, reiterou Maria Borges, durante a conferência de imprensa realizada em fevereiro passado.

Descoberta no concurso Elite Model Angola em 2010, Maria Borges já protagonizou campanhas e desfiles para marcas como Chanel, Balmain, Givenchy, Tom Ford, Oscar de La Renta, Carolina Herrera ou Atelier Versace, e fez capa da “Elle” África do Sul, da “Vogue” Portugal, da “L’Officiel Singapore”, da “Styleby”, entre outras, e promete não ficar por aqui.