24 horas depois de concluída a instrução do processo que decidiu manter a infanta Cristina como arguida por delitos fiscais e branqueamento de capitais, o procurador anticorrupção espanhol, Pedro Horrach, apresentou hoje (26) nos tribunais de Palma de Maiorca um recurso contra a decisão do juiz José Castro em manter a irmã do rei Felipe VI como arguida.
No documento, Horrach recorreu ainda a inclusão entre os arguidos da mulher de Diego Torres, ex-sócio de Iñaki Urdangarin e outro dos principais suspeitos no processo.
O procurador anticorrupção espanhol considera que o juiz instrutor baseia a decisão de manter a infanta Cristina como arguida em «meras conjeturas» e que sofre de «contaminação judicial pela influência dos órgãos de comunicação social».