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Internacional
Filha do rei de Espanha arguida no processo que envolve o marido
Infanta Cristina e Inaki Urdangarin Foto: Reuters
Redação Lux em 3 de Abril de 2013 às 12:54
O juiz José Castro, que instrui o caso Nóos por apropriação indevida de fundos públicos por parte de Iñaki Urdangarin, citou hoje (3) a infanta Cristina como suspeita.

A filha do rei de Espanha deverá prestar declarações no dia 27 de abril relativamente ao caso, como coproprietária de Aizóon e membro da direção de Nóos.

Também García Revenga, secretário das infantas há mais de vinte anos e tesoureiro do Instituto Nóos durante a presidência de Urdangarín, foi indiciado e chamado a depôr perante o tribunal de Palma de Maiorca.

«Enquanto tesoureiro do Instituto Nóos, nunca tive assinatura autorizada nas suas contas, nem poder de decisão na gestão das mesmas na sua contabilidade. E, de nenhuma forma, direta ou indiretamente, recebi qualquer tipo de remuneração ou benefício», pode ler-se num comunicado enviado a vários meios de comunicação.

A Casa Real não se pronuncia sobre assuntos judiciais. No entanto, a ser verdade que a infanta Cristina estava envolvida no caso Nóos, a filha do rei poderá desligar-se voluntariamente da causa monárquica, de forma a manter a estabilidade da família e não prejudicar mais a casa real.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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