Esta manhã, Khadijeh Shahla Jahed, de 40 anos, uma iraniana que a justiça dos homens de Teerão considerou ser culpada pelo assassínio da mulher do antigo futebolista Nasser Mohammad Khani foi enforcada numa prisão da cidade.
A mulher foi condenada depois de obtida uma confissão do crime, que Khadijeh sempre afirmou ter sido conseguida sob tortura.
A mulher manteve uma especial forma de relação autorizada pelo islão xiita ¿ o casamento temporário ou mut`a, em árabe ¿ com uma antiga estrela do futebol iraniano na década de 80.
Foi durante o período que manteve a relação íntima com o ex-futebolista, que Jahed terá morto a mulher deste, Laleh Saharkhizan, com golpes de arma branca.
Segundo o «Diário de Notícias» que cita alguns media iranianos, elementos do tribunal mantiveram conversações com a família da vítima na tentativa de obterem um perdão para a mulher. Sem êxito. Foi o filho de Saharkhizan, a mulher assassinada, que acabou por executar a sentença e afastou o banco dos pés de Jahed.
O ex-futebolista também esteve presente. Ele que chegou a estar preso, acusado da morte da mulher, mas acabou por ser libertado quando Jahed supostamente admitiu o crime.
Segundo dados da agência AFP, este ano, foram executadas no Irão cerca de 146 pessoas.