Celebridades e modelas russas destroem os seus itens de luxo Chanel numa atitude de protesto contra a decisão da empresa francesa de congelar as vendas a compradores russos.
A Chanel proibiu a venda dos seus produtos a clientes russos, ou a pessoas que tenham intenções de utilizar os produtos no país numa iniciativa de colaboração com as sanções impostas pela União Europeia, impedindo as pessoas de adquirirem bens de luxo da marca, no valor de mais de 300 euros.
Acusando a empresa de 'russofobia' depois da Chanel ter saído do país e ter pediu aos russos em viagens de compras no exterior que assinem uma declaração prometendo que não usarão ou exibirão a marca na Rússia, estas compradoras russas não reconhecem qualquer legitimidade nas sanções que visam condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, numa guerra que decorre desde o dia 24 de fevereiro.
A apresentadora de TV, agente de relações públicas e atriz Marina Ermoshkina, de 28 anos, expressou a sua indignação aos seus milhares de seguidores explicando que as mulheres russas são convidadas a assinar um compromisso de que não usarão ou exibirão a marca na Rússia. "Nenhum item ou marca vale o meu amor pela minha pátria e meu auto-respeito", disse cortando sua bolsa de acessórios com uma tesoura industrial. “Sou contra a russofobia e sou contra as marcas que apoiam a russofobia. 'Se possuir Chanel significa vender minha pátria, então eu não preciso de Chanel.'