A assistente social Yvette Schalkwyk, designada pelo governo para dar apoio emocional a Oscar Pistorius depois de o atleta ter matado a namorada, Reeva Steenkamp, disse em tribunal que ele ficou arrasado após o assassinato.
Yvette, que tem visitado Pistorius desde a morte de Reeva, a 14 de fevereiro do ano passado, rejeitou insinuações de que o atleta esteja a usar as suas emoções para fugir aos interrogatórios mais duros em tribunal, os quais têm sido repetidamente interrompidos pelas lágrimas de Pistorius.
«Fiquei muito aborrecida quando li que havia quem afirmasse que Oscar fez aulas de interpretação. Queria vir aqui e falar do que eu vi», afirmou em tribunal.
A assistente social declarou que o atleta olímpico e paralímpico, de 27 anos, lhe contou que sentia falta da namorada e chorava «80 por cento do tempo».
O promotor Gerrie Nel qualificou a informação de Yvette como irrelevante, mas a juíza Thokozile Masipa disse que o ponto de vista dela é válido, já que Nel tinha acusado o atleta de se descontrolar emocionalmente sempre que está sob pressão de testemunhas.