No dia 4 de janeiro, decretado pelo Governo como dia de luto nacional, as cerimónias fúnebres de Carlos do Carmo realizaram-se na Basílica da Estrela, em Lisboa, com uma missa de corpo presente pelas 15h, de onde o corpo seguiu para o Cemitério dos Prazeres, onde estão os restos mortais da sua mãe, a também fadista Lucília do Carmo, para uma cerimónia reservada apenas à família.

Em declarações à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa relembrou Carlos do Carmo como “um grande homem, com uma grande riqueza pessoal, uma sensibilidade e uma intuição e identificação com o povo português, que o povo não esquece”. O Presidente da República destacou ainda o que o fadista “fez pela consagração do fado como Património Imaterial da Humanidade”, sendo uma figura incontornável dos costumes nacionais, “prestigiando não apenas o fado, mas a nossa cultura”.

Carlos do Carmo morreu esta sexta-feira, dia 1 de janeiro, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um dia depois de ter dado entrada com um aneurisma.

O músico tinha comemorado o 81.º aniversário a 21 de dezembro