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Nacional
Redação Lux em 7 de Outubro de 2019 às 16:46
Fotos: Estreia de 'As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos'

A estreia das novas sessões de 'As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos' teve lugar no Auditório dos Oceanos Casino Lisboa.
 
A interpretação de Pedro Pernas, Rúben Madureira e Telmo Ramalho tem levado ao teatro muitos portugueses (e famílias), que admitem dar mais de “97 gargalhadas”, ao longo dos 97 minutos que compõem este espetáculo.

O seu caráter dualista é outra das características destacadas, uma vez que o humor e a atualidade bem presentes na peça, através da adaptação e encenação de António Pires, com variadas referências a temáticas triviais e “digitais” do quotidiano português, contribuem também para um melhor conhecimento das 37 obras daquele que é considerado o maior dramaturgo da história mundial, William Shakespeare.
 
 
As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos são uma viagem pelas tragédias, comédias, peças históricas e sonetos do mais famoso e influente dramaturgo inglês, provando que “Ser ou não ser” não é uma questão a colocar quando se trata do fenómeno que este espectáculo é desde a sua estreia, em 1996!
 
Este ano, a peça subiu ao palco com um texto revisto e inúmeros apontamentos adaptados à era digital e às referências modernas da cultura pop. Não obstante, “as intenções textuais e códigos de interpretação shakesperianos”, como destaca Pedro Pernas, um dos protagonistas desta(s) peça(s) contada(s) em 97 Minutos, são evidentes, pois, apesar da sua roupagem clássica, estão presentes no quotidiano, com um toque fresco, apelativo e actual.
 
Neste espectáculo corta-se a quarta parede, como sublinha Pedro Pernas, uma vez que “o público também é actor, pois respiramos com eles e esperamos pelas suas reacções e pela sua interacção”, acrescentando que “temos de ser rodas dentadas de um relógio suíço, para o fazer em 97 minutos". "Estamos a fazer todas as personagens, de todas as peças de Shakespeare - dá que pensar!", realça Rúben Madureira, complementado no pensamento por Sissi Martins, que acrescenta que “a dificuldade está no número de personagens diferentes e no movimento associado a cada uma delas”.
 
 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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