O regresso a Portugal, após uma temporada a estudar no Reino Unido, trouxe frutos a Rui Maria Pêgo, que voltou à ficção nacional na série “ERRO 404”. 

“Foi gravada nos primeiros meses de 2023, pouco tempo depois de ter voltado. Embora tenha feito uma curta participação na série ‘PRISMA’, que também estreará na RTPplay em 2024, o ‘Erro 404’ foi um trabalho maior e com outro tipo de responsabilidade. Aprendi muito e adorei o elenco e a equipa. Acho que o público se vai apaixonar por este trabalho, em que a Inês Aires Pereira brilha tanto! Sou um amigo babado”, garante à Lux.

A ida para Inglaterra foi mais um sinal da vontade que tem em se empenhar na carreira de ator. “A minha ida já foi um reflexo desse empenho, dessa vontade. A Bristol Old Vic Theatre School é uma escola muito exigente, e o mestrado que tirei junta muitas disciplinas em 11 meses. São, no fundo, os três anos de uma licenciatura em interpretação espremidos num. Ou há empenho, ou mais vale não ir”, realça. E acrescenta ainda:  “Respeito muito o trabalho de ator e não me passaria pela cabeça lançar-me a sério num percurso artístico sem tirar algum tempo para uma reflexão continuada. Falamos muito de voltar, mas hoje em dia as coisas são muito mais flexíveis. Estamos sempre nos sítios onde deixamos uma vida. A minha também está lá. Já a vontade é a mesma. Às vezes, até sofre com a inflação... e aumenta!” Com um sólido percurso na rádio, continuar a conciliar esta atividade com a representação é “possível e desejável”. “Pode fazer-se rádio até debaixo de uma mesa. A pandemia provou isso. A rádio permite-me aguçar a escuta... e o teatro – ou a representação – vive disso. De ouvir e agir e ouvir outra vez. Respirar, etc... Estarei sempre de alguma maneira com um microfone na mão. Depende só de quando, como e onde!”, afirma.