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Nacional
João Paulo Borges Coelho ganha prémio Leya
Lux
Redação Lux em 16 de Outubro de 2009 às 12:21
O romance «O Olho de Hertzog», do moçambicano João Paulo Borges Coelho, é o vencedor da segunda edição do prémio Leya, no valor de 100 mil euros.

Manuel Alegre, presidente do júri, justificou a distinção da obra por tratar-se de «um romance de grande intensidade, em que se conjugam a complexidade das personagens, a densidade da trama narrativa e a busca do olho de Hertzog, que é, de certo modo, uma metáfora da demanda do destino individual e colectivo».

Borges Coelho tem 54 anos e começou a publicar livros em 2003. Em entrevista ao «Diário de Notícias» o escritou mostrou-se suspreendido com a aatribuição do prémio: «Ainda estou nas nuvens! Nem tinha intenção de candidatar-me ao prémio. Foi a minha mulher que insistiu», admitiu o professor de História Contemporânea de Moçambique e África Austral Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.

João Paulo concorreu como «João Macamingue» já que as regras de atribuição deste prémio exigem que os autores não usem o nome verdadeiro, mas sim um pseudónimo para se submeterem a um juízo imparcial do júri.

Segundo o autor «O olho de Hertzog» é um romance histórico, «centrado nos anos de 1918 e 1919, da I Guerra Mundial e em Moçambique e na cidade de Lourenço Marques», adiantou.

Manuel Alegre presidiu ao júri composto ainda por Carlos Heitor Cony, Nuno Júdice, Lourenço Rosário (que faltaram ao anúncio, por doença), José Carlos Seabra Pereira, Rita Chaves e Pepetela.

Ao Prémio Leya 2009 candidataram-se 201 originais, tendo sido finalistas 11 obras.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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