Em plena Segunda Guerra Mundial, Sintra, Estoril e Cascais tornaram-se refúgio de várias casas reais europeias.

O chamado «triângulo dourado» passou a ser o ponto de encontro de reis, príncipes e membros da realeza. Charles-Philippe d¿Órleans conhece bem esta época através das histórias contadas pela sua avó, a condessa de Paris.

«Reis no Exílio» recupera o passado de oito famílias reais que viveram m Portugal, entre elas a francesa. Um ano e meio de trabalho do duque de Anjou que culminou com a apresentação da obra no Hotel Palácio Estoril, perante dezenas de amigos.

«Encontrei tantas histórias, tantas coisas para contar, que acho que podíamos fazer uma enciclopédia. O mais difícil não foi encontrar coisas para pesquisar, mas sim eliminá-las», conta Charles-Philippe, que reconhece ainda a dificuldade de escrever sobre a própria família. «Não é fácil escrever um livro sobre a própria família. Há muita pressão! Não posso inventar, não posso dizer parvoíces, não posso deixar ninguém triste. É preciso ser muito factual. E, no fundo, é complicado ser factual quando falamos da nossa própria família.»

Grávida de cinco meses, Diana de Cadaval não esconde o orgulho no marido e até ajudou Charles-Philippe e, algumas pesquisas fotográficas. «Gostei muito do livro. É muito interessante e descobri muitas coisas», assegura. Ansiosa pelo nascimento do primeiro filho, Diana de Cadaval diz que a gravidez está a correr «lindamente» e que ainda desconhecem o sexo do bebé. «Não sei nem tenho preferência, por enquanto. É o primeiro filho, por isso é tudo muito novo. E não tenho a certeza se vamos querer saber se é menino ou menina», revelou.