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Nacional
Mulheres portuguesas dão prioridade aos filhos e à carreira
Lux
Redação Lux  com IP em 26 de Novembro de 2009 às 12:49
Uma das grandes conclusões de um estudo realizado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)entre 2006 e 2009 sobre a relação emprego/família sublinha que o custo elevado dos serviços que prestam apoio às crianças em Portugal dificulta a gestão da conciliação entre trabalho e família.

O estudo sublinha novamente as desigualdades entre homens e mulheres no campo profissional. Uma desvantagem que se verifica não só em Portugal como em todos os países da Europa.

No cenário do actual mercado de trabalho as mulheres são pressionadas em duas frentes. Por um lado as recomendações da Comissão Europeia de promoção à integração plena no mercado de trabalho de homens e mulheres. Por outro o envelhecimento da população promove a aplicação de políticos de incentivo à natalidade.

Na introdução aos objectivos do estudo Workcare é referido que tais políticas contraditórias resultam numa enorme tensão colocada a homens e mulheres na gestão de responsabilidades profissionais e familiares.

O estudo sublinha que no caso português 1,3% do PIB é gasto em cuidados com crianças destacando que o elevado custo dos equipamentos e dos serviços de apoio às crianças «é um obstáculo na gestão entre o trabalho e a família».

Segundo o «Jornal de Notícias» uma das conclusões do estudo aponta para o facto de Portugal se encontrar ao nível da Europa de Leste e Central ao combinar «elevado emprego feminino a tempo inteiro» que se mantêm após o nascimento dos filhos e uma taxa de participação nos cuidados prestados às crianças situada entre o «médio e o elevado».
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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