Margarida Rebelo Pinto apresentou o seu primeiro romance histórico no Grémio Literário por Carlos Magno.
«Acho que é um atrevimento fazer um romance histórico de uma história que já foi escrita e rescrita várias vezes. Neste romance ela dá-nos uma versão perfeitamente enquadrada à luz da época e que vemos quase como se fosse um filme», explicou Carlos Magno, novo presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que apresentou o livro.
«Foi o livro mais emocionante e apaixonante que escrevi. Nos primeiros anos de escrita nunca pensei fazer um romance histórico, era algo que não me passava pela cabeça. Depois, pouco a pouco, a ideia foi tomando conta de mim. Comecei a investigar sobre a Inês de Castro em 2005, mas já era uma paixão antiga, de adolescência», confessa Margarida Rebelo Pinto sobre «Minha Querida Inês».
Dezenas de familiares e amigos fizeram questão de apoiar Margarida Rebelo Pinto.
«Fiz cinco versões ate chegar onde queria. Foi duríssimo! A parte histórica não me assustou nada, pelo contrário, apaixonou-me e acho que quanto mais se investiga mais fácil é trabalhar a ficção. A questão é que todos os livros têm uma fórmula, um segredo, uma alquimia, e esta foi difícil de descobri», conclui a autora.