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Nacional
Andreia Miranda em 11 de Outubro de 2010 às 00:27
Nuno Baltazar e Maria Gambina encerram a 35ª edição da ModaLisboa
Ricardo Dourado abriu o último dia de desfiles da 35ª ModaLisboa onde apresentou, para o Verão 11, uma coleção fortemente inspirada nos rebeldes Tuaregue. A partir dos seus trajes e seus costumes, o estilista transporta-os para a sua coleção sem se esquecer do ambiente urbano e cosmopolita, levando os rebeldes Nova Iorque, provocando uma mixagem de culturas e estruturas de forma a conseguir um look onde a sua assinatura se faz notar, com a característica paleta de tons neutros como os falsos brancos, areias e mesclas claros e o azul.

Pedro Pedro apresentou, este domingo, a sua coleção na 35ª edição de ModaLisboa. Com um desfiles recheado de roupas coloridas e cheias de flores estilizadas e agigantadas, com motivos aguarelados e em cores claras e tons pastel, o estilista português deu a conhecer peças versáteis, conjugáveis, onde prevalece o tamanho mini e os tecidos naturais, das sedas lavadas ao cetim duchesse sem esquecer os coordenados em pele.

O penúltimo estilista a apresentar a sua coleção foi

Nuno Baltazar, que continua a ir encontrar a sua inspiração à sua série de viagens. «Dido & Aeneas» apresentou uma versão contemporânea, onde os looks propõem imagens metafóricas e urbanas em que a coordenação de cores ganha especial destaque.

Com silhuetas femininas e helénicas onde coabitam peças de caráter masculino, oversized, tecidos fluidos com comportamentos nervosos em lisos e efeitos texturados foi possível ver ainda decotes irregulares, golas e encaixes geométricos que contrastam com torcidos e drapeados, cortes em viés, pregas soltas e assimetrias coordenadas com peças estruturadas.

Por último, Maria Gambina. A estilista regressou ao certame lisboeta - depois de um interregno de cinco edições - para apresentar uma colecção jovem, rebelde e romântica, inspirada na história de amor entre D. Pedro e D. Inês, dividindo-a em três partes - Inês jovem apaixonada, assassinada e coroada.

Na sua coleção, Maria Gambina utiliza alguns elementos ligados à mitologia e apresenta falsos drapeados e aberturas nas mangas, influenciados pelo vestuário da época, e estampados que deixam a nu partes do corpo, mostrando-nos ainda peças rasgadas e cortadas.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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