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Nacional
Redação Lux em 5 de Janeiro de 2014 às 09:22
Eusébio: Recorde as suas frases mais marcantes
Citações e comentários de e sobre Eusébio da Silva Ferreira, que morreu hoje, aos 71 anos:

«Fui o último passageiro a embarcar no Super Constelation da TAP. Nem sequer houve chamada. Os passageiros já estavam todos no avião quando fui levado até às escadas num Volkswagen com matrícula do exército», Eusébio, em entrevista à agência Lusa, 1992.

«Ainda me lembro que, em miúdo, nunca pensei chegar onde estou, mas tudo sucedeu porque sempre tive os dois pés bem assentes no chão e caminhei com a cabecinha. Valeu-me muito a minha maneira de ser, pois sou muito simples e pouco falador, como aprendi com a minha família», em entrevista à agência Lusa, 1992.

«É ouro, ouro, ouro», Eusébio, a lembrar as palavras de Bella Guttman para o seu adjunto Fernando Caiado, em relação a ele próprio, em entrevista a A Bola, 2004.

«Ó Cruz, eu não sei, até posso ser eu, mas alguém tem que sair para ele [Eusébio] jogar», o jornalista Cruz dos Santos, em entrevista à agência Lusa, em 2010, citando o antigo jogador José Águas.

«Fui logo convocado para jogar com o Atlético. A data é inesquecível: 23 de maio de 1961. Foi tudo emocionante e acabei por confirmar as credenciais, com uma boa exibição na vitória por 4-2 e três golos marcados ao antigo guarda-redes do Benfica José Bastos. Foi o princípio da caminhada», Eusébio, in «O Rei, 66 anos na vida de Eusébio», uma publicação do Record.

«Em dezembro de 1961 fui submetido à primeira intervenção cirúrgica da minha vida, no hospital da CUF. Até final seriam sete operações, seis das quais ao joelho esquerdo. As consequências dos excessos ¿ meus, que quis jogar sempre, e dos meus adversários, que me massacraram ¿ estou a pagá-las agora», Eusébio, in «O Rei, 66 anos na vida de Eusébio», uma publicação do Record.

«A maior alegria que tive foi com a minha primeira vitória internacional, em 1962, quando o Benfica venceu a Taça dos Campeões Europeus. E a maior tristeza foi a derrota nas meias-finais, no campeonato mundial de 1966», Eusébio, in Expresso, 1981.

«Sou profissional de futebol e Samora Machel nunca me falou no meu regresso quando estive em Moçambique, mas eu voltaria se me convidassem para selecionador nacional e me dessem condições, porque sempre disse que gostaria de apoiar o Desporto da minha terra», em entrevista à agência Lusa, 1992.

«Tinha eu 22 anos e só não fui porque estava na tropa e o Salazar não quis. Foi um ano depois de termos ganho a Taça dos Campeões Europeus e a Juventus queria que eu fosse para lá. O Benfica deve ter falado com o Salazar, que me mandou chamar e disse-me que eu não podia sair do país porque era património do Estado», Eusébio, ao Benfica Ilustrado.

«Em qualquer local aonde me desloco, as pessoas simples com quem contacto, como os motoristas, ao falarem de Portugal, respondem: ¿Ah! Amália; Ah! Eusébio; Ah! Rosa Mota!¿ E, por isso, Eusébio é, na verdade, uma glória do futebol nacional», Mário Soares in O Jogo, 1992.

«Chama divina com os pés na terra», Dizzie Gillespie, músico norte-americano, in Diário de Notícias, 1992.

«Com Eusébio, o Benfica estará sempre em dívida», Borges Coutinho, antigo presidente do clube, in Diário Notícias, 1992.

«Nunca tive medo de levar pancada. Só no joelho esquerdo fui operado seis vezes ao menisco (¿), mas nunca tive medo, porque sempre gostei de jogar», Eusébio, em entrevista à agência Lusa, 1992.

«Se me dessem a escolher gostaria de morrer ali [Estádio da Luz]. É uma casa que me fez homem, onde estou desde os 18 anos. Nós não escolhemos, mas eu gostava¿ E já agora num jogo de emoção e com uma vitória do Benfica», Eusébio, in Diário de Notícias, 1997.

«É um erro. Não há comparação. Eu joguei 60 jogos e marquei aqueles golos. Só agora, depois de tantos anos, outro vai marcando. Agora é mais fácil jogar com as outras equipas. Eu nunca joguei com Liechtenstein, nunca joguei com o Azerbaijão. É triste. Fico triste, porque não se pode fazer essa comparação». Eusébio lamentou, à RTP, a comp

Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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