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Vantagens da dieta mediterrânica
Nutrição e Diabetes Rituais
Redação Lux em 23 de Outubro de 2009 às 11:30
Chegou o Outono acompanhado das primeiras chuvas e com a promessa, ainda longínqua, do tempo frio de Inverno. Para alguns chega também a nostalgia, a vontade de vestir roupa mais escura e um certo desânimo perante a necessidade de escolher uma alimentação mais substancial.

De facto, importa ter algum cuidado durante Outubro e Novembro, pois sabemos muito bem o que nos reserva Dezembro.

Não há, contudo, necessidade de desanimar! Podemos perfeitamente ter uma alimentação adaptada ao Outono, saborosa, quente e aconchegante sem necessidade de nos excedermos. Proponho, pois, um Outono colorido, saboroso, agradável, equilibrado e ¿ sobretudo ¿ muito mediterrânico.

Gaspachos, vichyssoises e outras sopas frias vão dar lugar às saborosas sopas quentes, tão tradicionais em Portugal. São uma excelente forma de iniciar uma refeição, já que tiram a fome e impedem abusos no prato principal.

O primeiro conselho que aqui deixo é, pois, começar a refeição com uma boa sopa de legumes e hortaliças. Pode perfeitamente ter um pouco de batata ou ¿ alternativa excelente ¿ uma leguminosa (feijão, grão ou outra).

Quanto ao prato principal, vamos usar a imaginação. Cozidos e grelhados são uma opção, mas certamente não são a única. Assados com pouca gordura e estufados podem, perfeitamente, ser alternativas.

Falemos de estufados. Para serem saudáveis não devem ser confundidos com refogados. Estufar um alimento requer mantê-lo durante um período de tempo relativamente longo, em lume brando e numa atmosfera húmida (água, caldo, vinho). Contudo, refogar já implica fritar.

Assim, no estufado, podemos usar os mesmos ingredientes que no refogado, mas sem deixar a cebola e o alho fritarem no azeite. Para tal, é necessário adicionar precocemente um líquido. Uma excelente opção ¿ muito mediterrânica, por sinal ¿ é usar tomate maduro e bem sumarento.

Esta base (cebola, alho, azeite e tomate) temperada de formas diversas, com diferentes especiarias, ervas

aromáticas e podendo conter vinho, pode servir para inúmeros pratos.

Se a passarmos (por exemplo, com a varinha mágica), podemos nela estufar lulas, almôndegas ou um pouco de carne. Em alternativa, podemos obter um simples molho de tomate que pode servir para temperar uma massa cozida, polvilhada com um pouco de queijo magro, mas que não tem ¿ obrigatoriamente ¿ de incluir carne.

Se não a passarmos e juntarmos pimentos, cenouras, outros legumes e um pouco de carne, podemos fazer uma jardineira extremamente saborosa.

Mas também a podemos usar para estufar feijão-verde, pimentos e outros legumes, obtendo um saboroso e saudável ratatouille no qual se podem escalfar ovos.

Os mesmos ingredientes servem ainda para assar o nosso tradicional peixe no forno ou ¿ com beringelas,

cordeiro e um pouco de queijo em camadas ¿ fazer uma moussaka grega.

Mais mediterrânico não há! Portugueses, gregos, franceses, espanhóis e italianos usam estes ingredientes frequentemente nas respectivas culinárias ¿ de diferentes modos, é certo ¿ mas, mesmo assim, os mesmos ingredientes.

E, num tom mediterrânico, chegamos à fruta de Outono. Época de maçãs, peras, laranjas, uvas, figos e dióspiros. As três primeiras variedades são menos doces, ao passo que as três últimas são bem mais doces, pelo que se recomenda comer mais frequentemente das primeiras.

Catarina Roquette Durão
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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