Charlie Whiting, diretor de provas da Fórmula 1, foi encontrado sem vida no seu seu quarto de hotel em Melbourne, na Austrália, onde decorre o GP da Austrália.
O britânico de 66 anos morreu vítima de uma embolia pulmonar. Whiting era o último remanescente da equipa que Bernie Ecclestone levou da Brabham para o comando da Fórmula 1.
"É com uma tristeza imensa que fui informado do falecimento repentino de Charlie. Conheço-o há muitos anos e ele foi um grande diretor de provas, uma figura central na F-1, que encarnava a ética e o espírito deste esporte. A Fórmula 1 perdeu um amigo fiel e um embaixador carismático", disse o presidente da FIA, Jean Todt.
O piloto Lewis Hamilton também reagiu à sua morte:
"Foi algo tão chocante que nem sei o que falar. Conheço Charlie desde que comecei na F-1 e é algo muito difícil de digerir e é louco que tudo segue adiante. A vida é muito preciosa e tão significativa de um lado e insignificante do outro porque o mundo continua girando e isso é triste. Tive grandes conversas com ele e ele sempre apoiou muito os pilotos - ele era a ligação entre nós e os comandantes do esporte. Quem vai ocupar esse lugar? É um papel muito difícil de ocupar.", disse citado pelo UOL Esporte.