Os doze adolescentes que ficaram presos numa gruta inundada na Tailândia, há um ano, reuniram-se para homenagear Saman Kunan, antigo membro da Marinha da Tailândia, que morreu enquanto mergulhava, durante o salvamento.
"Hoje é um dia muito importante para nós porque Saman é como um segundo pai para nós", declarou Adul Sam-On, um dos doze adolescentes, na cerimónia perto da caverna de Tham Luang, organizada um ano após a tragédia.
Saman Kunan tinha 38 anos. Morreu, por falta de oxigénio, depois de ter entregado a sua reserva de ar às 12 crianças e ao seu treinador de futebol presos numa gruta inundada, há 13 dias, no norte da Tailândia.Ficou inconsciente no caminho de regresso e perdeu a vida. Mesmo estando já fora da Marinha, tinha-se voluntariado para ajudar nas operações de resgate das crianças.
Os doze rapazes com idades entre os 11 e 16 anos, e o treinador de futebol, de 25 anos, ficaram presos no dia 23 de junho de 2018, perto da aldeia de Mae Sai, na província de Chiang Rai, na Tailândia. O grupo foi encontrado pelos mergulhadores britânicos no dia 2 de julho tendo sobrevivido sem alimentos a beber a água infiltrada das paredes.
A operação de resgate entre os dias 8 e 10 de julho foi seguida pelo mundo inteiro. A gruta mantém-se fechada ao público e converteu-se num lugar de peregrinação para turistas.