Natascha Kampusch, a jovem austríaca que passou mais de 8 anos em cativeiro no sótão de uma casa, deu uma entrevista ao semanário alemão
Der Spiegel, onde afirmou que gostava que o seu raptor estivesse vivo para poder ser julgado.
«Talvez fosse melhor que Wolfgang Priklopil tivesse sobrevivido», afirmou a jovem de 25 anos.
Natascha Kampusch revelou ainda que tem a necessidade de deixar claro que foi ela a vítima: «Tenho de viver com isso».
Apesar de todo o suplício por que passou, a jovem considera-se
persona non grata na Áustria onde clama ter sido rejeitada por causa dos seus relatos.
«Para mim é algo muito duro de suportar. Praticamente forçaram-me a emigrar ou a suicidar-me», reiterou.