O dentista reformado, de 65 anos, foi descoberto morto com um revólver na mão, no seu apartamento de New Jersey.
Segundo um porta voz da polícia local, tudo indica tratar-se de um caso de suicídio.
Crê-se que Evan Chandler sofria de uma doença terminal e resolveu pôr fim à vida.
O caso Jordan Chandler foi a primeira acusação de abuso sexual feita contra o cantor Michael Jackson, em Agosto de 1993. As acusações nunca foram levadas a julgamento e o caso foi arquivado, depois de um acordo amigável, de 20 milhões de dólares (aproximadamente 13,5 milhões de euros), realizado em 1994.
Ambas as partes assinaram um acordo de confidencialidade que as impedia de falar sobre o assunto. Em 1996, Evan Chandler exigiu uma indemnização de 60 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros) a Michael Jackson afirmando que este tinha quebrado o acordo ao falar do assunto na televisão. O pedido foi recusado três anos mais tarde.
Em 2006, Jordan Chandler levou o pai a tribunal e conseguiu mesmo uma ordem judicial contra Evan por este lhe ter batido com um cinto.
Nunca mais se ouviu falar em Evan Chandler desde aí. Segundo um amigo próximo, citado pelo New York Post, Evan Chandler, que chegou a ser um dentista muito conceituado em Beverly Hills, encontrava-se profundamente deprimido. Segundo o mesmo, o caso do filho acabou com a sua carreira e o ex-dentista submeteu-se a várias cirurgias, nos últimos anos, para não ser reconhecido por fãs de Michael Jackson que o atacavam devido às acusações que fez contra o cantor.
Jordan Chandler, actualmente com 29 anos, nunca falou publicamente sobre o caso.
