(atualizado às 11h59)
Oscar Pistorius foi considerado inocente de homicídio premeditado.
O antigo atleta ouviu o veredicto com as lágrimas a escorrerem pela face.
A juiza Thokozile Masipa afirmou que o Estado não conseguiu provar que Pistorius tenha premeditado o homicídio da namorada, Reeva Steenkamp, no ano passado.
A acusação defendia que Pistorius tinha matado Steenkamp a tiro, a 14 de fevereiro de 2013, após uma discussão.
Já a defesa do atleta alegava que este tinha disparado por pensar que se tratava de um ladrão que tinha invadido a casa onde se encontravam.
Contudo, a juíza afirmou que Pistorius não pareceu «muito inocente» quando disse que não tinha intenção de matar alguém.
Além disso, a juíza considerou que «não faz sentido» dizer que Reeva não ouviu o grito do namorado e que Pistorius foi uma testemunha «evasiva».
Na leitura da sentença, Thokozile Masipa disse ainda que Pistorius se contradisse e que «não é razoável pegar numa arma, porque é uma pessoa vulnerável».
Já quanto à alegação de insanidade temporária, a juíza rejeitou esta tese.
Se Pistorius fosse condenado por homicídio premeditado, poderia ser condenado a prisão perpétua.
Oscar Pistorius foi ilibado de todas as acusações que apontavam para premeditação e intenção de matar. No entanto, ainda pode ser condenado por homicídio por negligência.
Essa decisão será conhecida durante a tarde, já que agora faz-se um pausa para almoço.