O ex-diretor da RTP Nuno Santos anunciou esta quarta-feira ter sido despedido na sequência do inquérito interno ao visionamento pela PSP de imagens da manifestação de 14 de novembro, mas garante que vai contestar a decisão em tribunal.
Em comunicado enviado à agência Lusa, Nuno Santos refere que a decisão, comunicada pelo conselho de administração da RTP, não o surpreendeu.
«Era para mim claro que tal iria suceder desde que fui ilegalmente suspenso no passado dia 7 de dezembro, acusado de delito de opinião, após a minha audição perante os deputados da comissão de Ética na Assembleia da República», afirma.
«De facto, o presidente do conselho de administração da RTP, na sequência do apelidado 'inquérito' interno instaurado a pretexto da manifestação de 14 de novembro, afirmou publicamente, à saída da ERC e na Assembleia da Republica, que não seria acionado qualquer procedimento de natureza disciplinar contra nenhum trabalhador da RTP», lembra Nuno Santos no mesmo documento.
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