Vítor Baía terminou um curso em classificação de diamantes (Certified Diamond Grader) no instituto HRD Antwerp, na Bélgica, entidade reconhecida mundialmente na área da certificação de diamantes, gemas e jóias.
«Foi extremamente gratificante o tempo que despendi em Antuérpia pelos conhecimentos técnicos com que fiquei e pelo facto de ter ficado com a segurança de que os diamantes para entrarem no mercado europeu têm de vir acompanhados por um certificado de Kimberly, que não é mais do que um documento que garante que o diamante comprado não é um diamante de sangue, originário de zonas de conflito, o que nos dá a segurança de não estarmos a dar o nosso dinheiro para alimentar guerras», explica Vítor Baía à Lux.
O atleta diz ainda que o curso tornou-o num «consumidor mais atento e exigente», na medida em que lhe permitiu «perceber como se classificam os diamantes, não apenas em termos da sua autenticidade, mas também pelas suas características».
Consequentemente, tem agora mais segurança no ato de compra de uma joia. «A linha que diferencia um diamante verdadeiro de um falso é tão ténue que qualquer pessoa que não tenha experiência no assunto pode ser facilmente enganada. Até hoje não me tinha apercebido totalmente de como é fácil comprarmos gato por lebre, mas a verdade é que o é e, como tal, cada um de nós deveria exigir sempre um certificado do diamante ou da joia que está a comprar», alerta o futebolista.
Vítor Baía foi também convidado para ser embaixador da HRD para Portugal, Angola e Brasil e irá acompanhar a HRD Antwerp na abertura de um escritório e de um laboratório ainda este ano em Portugal.