Aos 22 anos, Luís Borges reencarna, de certa forma, a história do patinho feio, e é hoje um dos manequins portugueses mais bem-sucedidos internacionalmente.

«Desde criança que era muito magro e mais alto do que os meus amigos e colegas de escola. Depois, tinha o cabelo afro e a pele muito clara, o que não era nada normal. E, para piorar, usava uns óculos redondos enormes horríveis. Até me sentia o patinho feio entre os meus amigos. Nunca pensei que algumas dessas características me tornariam manequim. Mas a minha irmã Gisela achava que eu poderia entrar no mundo da moda e foi ela que, sem eu saber, me inscreveu no casting do Elite Model Look. Tinha 19 anos quando ela me disse que tinha de vir a Lisboa. Foi uma aventura porque nunca tinha saído de casa sozinho para tão longe e muito menos para a grande cidade. A partir daí a minha vida mudou», conta numa entrevista em que fala sem traumas do facto de ter sido adotado pelos tios, da relação com o cabeleireiro Eduardo Beauté e dos sonhos que ambiciona concretizar.

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