«10 Minutos por Dia Para Viver Melhor» é a ideia que Fernando Póvoas defende no seu mais recente livro, uma espécie de manual que ao longo de todo o ano oferece centenas de dicas, conselhos de nutrição, estética e sugestões de quem sabe bem do que está a falar.

Responsável pela boa condição física de muitas figuras públicas, o célebre médico contou, divertido, a razão que o levou a entregar-se a este projeto: «Foi trabalhoso! No início parecia-me mais fácil, mas depois lembrei-me de que o ano tem 365 dias e quando cheguei ao mês de junho já não sabia que dicas é que devia inventar! [risos] Fiquei satisfeito com o resultado, pelo menos tenho a sensação de que vai ser um livro útil para muita gente.»

Apesar de admitir que nem sempre reserva essa dezena de minutos para si próprio, Fernando Póvoas gostaria que «as pessoas se lembrassem delas»: «Andamos com uma vida tão atarefada que nos esquecemos de nós e andamos mais descuidados. Se conseguir arrancar esse tempo para as pessoas pensarem nelas e ganharem alguns gestos que vêm no livro, é sinal de que vão melhorar a sua autoestima, a sua energia, vão ter mais capacidade para enfrentar os obstáculos do dia-a-dia, e vão de certeza ficar mais felizes.»

Ao lado da mulher e rodeado por muitos amigos, a maior parte deles seus antigos ou atuais clientes, o médico lançou o livro no El Corte Inglés, em Lisboa, apresentado por Helena Sacadura Cabral. «É um livro muito curioso porque não é um vulgar livro de dietas ou de autoajuda. É um livro que dás pistas para as pessoas fazerem o que as deixa mais satisfeitas, logo, mais felizes. Vou seguir algumas dicas... Não quero ser muito mais magrinha, gosto de mim como sou», afirmou a economista, que no evento recordou o filho, Miguel Portas, que morreu há seis meses.

«Todos os dias o Miguel está comigo. Por ele, escrevi mais um livro, escrito durante a doença e depois da morte dele.»

Amigo de longa data do médico nutricionista, Luís Marques Mendes fez questão de estar presente: «Sou amigo dele há vários anos, somos ambos nortenhos e duas pessoas bem-dispostas, a diferença é que ele é o Porto e eu do Benfica! [risos] Gosto imenso dele. Nunca fui paciente dele e espero não precisar. Mas sei que é um grande médico e fico feliz por isso.»