Aos 103 anos, Manoel de Oliveira estreia esta quinta-feira nas salas de cinema portuguesas «O Gebo e a Sombra», filme baseado numa peça de Raúl Brandão, escrita nos anos 20 e centrada no tema da pobreza. Segundo descreveu recentemente o produtor Luís Urbano, este «é um filme sobre a pobreza e faz uma relação com a atualidade».
«O Gebo e a Sombra» tem argumento adaptado do próprio realizador e foi rodado em língua francesa, com a participação de Jeanne Moreau, Claudia Cardinale, Luís Miguel Cintra, Michel Losdale, Leonor Silveira e Ricardo Trêpa.
«O Gebo e a Sombra» (1923) é um texto dramático, uma peça em quatro atos para cinco personagens, sendo protagonizado por Gebo, um cobrador e contabilista pessimista que sacrifica a honra para proteger o filho, que o rouba. Com estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes, o filme foi caraterizado por vários críticos como uma «obra-prima».
O último filme de Manoel de Oliveira que teve estreia comercial nos cinemas portugueses foi «O Estranho Caso de Angélica», em Abril passado. Imparável, o mais velho realizador do mundo prepara «A Igreja do Diabo», a partir do livro de Machado de Assis.
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