O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, lamentou a morte do escritor e tradutor Vasco Graça Moura, sublinhando a «marca indelével» que deixa na literatura, no debate democrático de ideias e na defesa da cultura.
«Neste momento de luto, rendo a minha homenagem ao homem de letras e ao homem de ação, que deixa uma marca indelével tanto na literatura, como no debate democrático de ideias e na defesa da nossa cultura», lê-se numa mensagem divulgada no site da Presidência da República.
Na missiva, o chefe de Estado sublinha que foi com «profundo pesar» que tomou conhecimento da morte de Vasco Graça Moura, «um dos maiores escritores portugueses das últimas décadas e um dos intelectuais que mais contribuíram para a afirmação e a projeção internacional da nossa cultura».
«Poeta e romancista de prestígio abundantemente reconhecido, quer entre nós, quer no espaço europeu, Graça Moura foi também o tradutor de alguns dos grandes autores do Ocidente para a língua portuguesa, a qual enriqueceu como poucos», recorda Cavaco Silva.
Além disso, acrescenta o Presidente da República, o seu dinamismo e a sua criatividade, enquanto responsável por várias instituições ou como deputado ao Parlamento Europeu, «foram decisivos para o reconhecimento da cultura portuguesa além-fronteiras».
O escritor e tradutor Vasco Graça Moura, de 72 anos, morreu ao fim da manhã de hoje em Lisboa, disse à agência Lusa fonte do Centro Cultural de Belém (CCB).