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Portugueses consomem poucas vitaminas
Rituais: alimentos anti-oxidantes
Redação Lux em 2 de Fevereiro de 2010 às 19:28
O estudo não é recente, já conta com quase 5 anos. Porém, é pouco tempo para que a realidade tenha mudado drasticamente e para que os portugueses tenham começado a fazer de uma alimentação equilibrada e saudável uma das prioridades das suas vidas.

Foi em Maio de 2005 que se deu a apresentação de um estudo sobre a importância de vitaminas, na Faculdade de Medicina do Porto, onde se referiu que os hábitos alimentares dos portugueses apresentam carências graves quanto à ingestão destes nutrientes, principalmente no que respeita ao ácido fólico

Os resultados dos estudos que são regularmente feitos, em todo o mundo, demonstram que por muito que se fale na necessidade de seguir uma alimentação saudável e equilibrada, rica em nutrientes, nunca é demais reforçar essa ideia. Somos o que comemos, e a nossa saúde, ou a nossa doença, estão directamente ligadas ao tipo de alimentação que fazemos. Não só no que diz respeito aos níveis de vitaminas e minerais, como de outros nutrientes que, em excesso ou em falta, provocam desequilíbrios orgânicos que podem ser graves.

A falta de vitaminas no organismo pode ser total, designando-se por avitaminose, ou parcial, recebendo o nome de hipovitaminose. Algumas doenças que já afligiram a humanidade foram provocadas por carências nutricionais, particularmente pela carência de uma determinada vitamina que levou a graves condições de saúde. É o caso da beribéri, provocada pela carência de vitamina B1 ou Tiamina; o escorbuto, devido à carência de vitamina C; e a pelagra, causada pela falta de niacina, que é o mesmo que vitamina B3, ácido nicotínico ou vitamina PP, cujas letras significam «Previne Pelagra».

Hoje em dia, estas doenças são raras, mas a defi ciência de vitamina D continua a ser responsável por quadros de raquitismo, em crianças, e de osteomalacia nos adultos, e revela-se pelo enfraquecimento e desmineralização dos ossos.

A carência de ácido fólico, referida no estudo da Faculdade de Medicina do Porto, é importante. Também conhecido como vitamina B9 ou M, o ácido fólico tem um papel fundamental na produção de glóbulos vermelhos, ajuda a prevenir acidentes cardiovasculares, ajuda também na prevenção do cancro do cólon e do útero, para além da sua já conhecida importância na prevenção de anomalias congénitas graves que possam surgir durante uma gravidez.

O tipo de alimentação actual, com recurso a muitos alimentos processados e sujeitos a longos processos de conservação, que destroem o ácido fólico, torna importante a inclusão de alguns alimentos específicos na dieta regular, bem como o recurso a certos suplementos alimentares. Por exemplo, bastam duas nozes misturadas numa salada para fornecer a dose de vitamina B9 diária.

Para prevenir tanto os quadros de carência como os de hipervitaminose, existe uma quantidade diária recomendada para cada vitamina (dependente da idade, do sexo e de particularidades fisiológicas), sendo que cada vitamina tem uma função específica no nosso organismo, e os suplementos vitamínicos devem ser sempre aconselhados por um médico ou um nutricionista.

Para saber que suplemento deve tomar, o ideal é fazer o Check-Up Nutrigenético e Ortomolecular, que disponibilizo na Clínica do Tempo, para identificar os níveis de vitaminas e minerais presentes no organismo.

É de salientar, sempre, que uma pessoa que tenha uma dieta equilibrada, que inclua todos os grupos alimentares e seja abundante em frutas e verduras, dificilmente terá desequilíbrios vitamínicos. Por isso, a melhor maneira de se manter saudável é mesmo fazer uma boa alimentação.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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