A família de Chris Cornell levantou um processo esta quinta-feira contra um médico em relação à morte do cantor.
A ação é movida pela viúva do cantor, Vicky Cornell, e pelos seus filhos, Toni e Christopher. A família acusa o médico Robert Koblin de ter receitado "remédios demais" ao artista que se suicidou em 2017 aos 52 anos clamando que o tratamento para ansiedade com Lorazepam durante os 20 meses antes da sua morte - vendido sob o nome de Ativan - causou o comportamento errático de Chris Cornell.
O processo afirma que o doutor Robert Koblin agiu "negligentemente e repetidamente" ao receitar "perigosas substâncias controladas que alteram a mente, e que prejudicaram a consciência do senhor Cornell, anuviaram o seu julgamento e o fizeram seguir um comportamento impulsivo perigoso que ele não conseguia controlar, custando-lhe a vida".
Recorde-se que a autópsia determinou que a causa da morte do ex vocalista Soundgarden e do Audioslave foi suicídio por enforcamento. Os exames toxicológicos encontraram grande presença de Ativan com barbitúricos, cafeína, a droga anti-opióide naloxone e um descongestionante mas concluiram que as drogas não foram a causa da morte.
Cornell deixou três filhos, Lilian, de 18 anos, fruto do seu primeiro casamento com Susan Silver, empresária dos Soundgarden e Alice in Chains e Toni e Christoper , de 14 e 13 anos do casamento com Vicky Karayiannis.