O tribunal encarregado do processo judicial de Meghan Markle contra o grupo Associated Newspapers, editora do Mail Online, do Daily Mail e do Mail on Sunday, decidiu a favor deste último ao considerar que a recente biografia "Finding Freedom", publicada em agosto, pode ser usada como prova neste caso.
Este é um revés para a Duquesa de Sussex, que esperava manter a obra fora desta disputa.
Meghan Markle acusa o grupo Associated Newspapers da publicação de uma carta particular dirigida ao seu pai, Thomas Markle, em agosto de 2018.
Na semana passada, durante uma audiência preliminar, os advogados do grupo pediram permissão para incluir a biografia, argumentando que a Duquesa contribuiu para a exposição da carta ao revelar vários aspectos da sua privacidade.
Justin Rushbrooke, o novo advogado da mulher do príncipe Harry, reclamou acerca da suposta colaboração de Meghan na biografia argumentando: "A reclamante e seu marido não colaboraram com os autores do livro, não foram entrevistados para isso, nem forneceram fotografias aos autores ".
Esta nova derrota legal é mais um golpe para os Sussex, que acabam de se separar do famoso advogado David Sherborne, após uma primeira deceção no final de julho, após a qual Meghan Markle se viu obrigada a pagar 67.888 libras (74.780 euros) de custas judiciais dos seus oponentes.
O julgamento está programado para começar a 11 de janeiro de 2021 em Londres e durar dez dias. O processo, segundo a imprensa britânica, pode custar à duquesa até 2 milhões de euros.