O funeral do príncipe Johan Friso será «assunto familiar e não público», avançou o Serviço de Informação do Estado Holandês acrescentando que ainda não foi decidido o logal e o momento da cerimónia fúnebre e enterro.

O documento frisa que o irmão do rei deixou de integrar a Casa Real ao casar-se sem autorização parlamentar com a princesa Mabel, em 2004.

Segundo o comunicado oficial, aguarda-se a chegada do primeiro ministro Mark Rutte, que estava de férias e chegará a Haia esta noite, para decidir o local e o momento das últimas homenagens ao príncipe Johan Friso.

Segundo a imprensa internacional, a Igreja Velha de Delft, onde o príncipe Friso se casou com Mabel Wisse em 2004, é o local mais provável uma vez que a a Igreja Nova, onde a dinastia de Orange tem a sua cripta, sofre obras de restauração.

O corpo do príncipe está em câmara ardente no palácio Huis ten Boch, em Haia.

A rainha Máxima e as três filhas - as férias na Grécia foram canceladas - e a princesa Laurentien estiveram esta manhã no palácio.

Em coma desde fevereiro de 2012, o príncipe holandês Johan Friso morreu esta segunda-feira (12).

Aos 44 anos, Johan Friso sucumbiu às complicações resultantes da lesão cerebral sofrida num acidente de ski em que ficou privado de oxigénio, indicou a Casa Real Holandesa através de comunicado.

Recorde-se que o príncipe Friso sofreu uma acidente de esqui no dia 17 de fevereiro de 2012 durante umas férias de inverno na localidade austríaca de Lech em que ficou enterrado vivo durante 25 minutos o que lhe causou danos cerebrais severos e irreversíveis.

No início de julho, o príncipe Friso da Holanda em «estado de consciência mínima», foi transferido da clínica Wellington, em Londres, para o Palácio Huis ten Bosch, em Haia, na Holanda, para passar o verão junto da família.