A chefe de cozinha autodidata e gastrónoma Filipa Vacondeus morreu esta manhã (6), aos 81 anos, no Hospital Pulido Valente, onde estava internada. Muitos foram os famosos que fizeram questão de lhe prestar uma última homenagem através das redes sociais.

Clara de Sousa: «É um dia triste para quem gosta de cozinha e respeita os que se dedicam com paixão a esta área, mesmo não sendo chefs. Filipa Vacondeus era cozinheira autodidata. E foi o que bastou. Nos anos 80 tornou-se conhecida ao apresentar vários programas de cozinha, sempre preocupada em apresentar receitas económicas. Publicou vários livros, o último dos quais 'Os petiscos da Filipa'. Filipa Vacondeus partiu hoje. Tinha 81 anos. Fica a sua memória... e tudo o que nos ensinou.»

Rita Ferro Rodrigues: «Era um amor, a Filipa Vacondeus. Nada mais me ocorre. Um amor. Um grande beijo para a sua família tão bonita e da qual ela tanto se orgulhava.»

Maya: «Era uma mulher extraordinária. RIP.»

Kátia Guerreiro: «Querida Filipa Vacondeus! Foi embora uma mulher coragem, que conquistou, perdeu e voltou a conquistar, com inteligência, talento e perseverança. Senhora doce! Prometa que nos continua a mimar quando nos voltarmos a encontrar. Beijinho saudoso desta sua amiga.»

Tânia Ribas de Oliveira: «Havia em si um mundo que me devolvia a casa. Foram muitas, muitas e longas as conversas que tivemos sobre o amor, a vida, a cozinha, a família, os seus sobrinhos, os meus avós. A sua gargalhada e o seu abraço ficarão comigo para sempre, numa espécie de aconchego que me habituei a ter em memória quando nos falha a presença. Senti sempre que, de nós, a mais velha era eu. A Filipa era feita da matéria com que se talham apenas alguns, os que não morrem nunca. 'Minha menina doce', assim me tratava por escrito, ao telefone ou ao ouvido. 'Minha querida Filipa', está a ouvir-me? Dê um beijinho meu ao meu avôzinho e veja lá se eu não tinha razão quando lhe falava dele. Sei que vão ser amigos, sei mesmo que sim. Um beijo para os dois de quem vos adora.»

Manuel Luís Goucha: «Da Filipa fico com as mais ternas e divertidas recordações, de quando íamos à RTP/Porto cumprir o nosso espaço de culinária na programação da manhã. Mais tarde e durante muitos anos recebi-a no 'Praça da Alegria' para as suas receitas e histórias. A alegria estava garantida e essa marca tão sua manteve-se sempre. Divertida e de bem consigo, era acarinhada por todos. Moderna e corajosa não recusava um novo desafio, como não recusava o contacto com os mais novos, mesmo em termos profissionais. Também por isso era jovialmente octogenária. Não foi à toa que Herman José, esse génio do humor e da observação, celebrou, como ninguém, o seu talento e a sua graça, inúmeras vezes. Estou triste com o seu falecimento mas quando nela penso só me apetece sorrir! Um grande abraço para o marido José Vacondeus.»