Manuel José mantém as críticas feitas à Seleção nacional. O treinador esclarece que o que disse «não era para nenhum jogador». Mas não deixa de chamar a atenção para o facto de os futebolistas viverem «num mundo irreal», já que não tiveram o cuidado de não mostrar os seus carros a um país que sofre com o desemprego e a crise.
Em declarações à TVI, o técnico diz que os atletas deveria ter mostrado mais respeito: «Aquilo não era para nenhum jogador. Só era para os jogadores - mas a culpa continua a ser da Federação - quando fizeram o jogo que fizeram contra a Macedónia, em que foram assobiados durante todo o jogo, e depois, com um país que tem quase 16 por cento de desempregados, têm carros à porta para se irem embora para casa. Aquele aparato de carros de 250, 300, 400 mil euros ali à porta... Aquilo são pessoas que vivem num mundo irreal. Se vivem num mundo irreal, quem comanda tem de os chamar à pedra e tem de lhes indicar que é preciso respeitar as pessoas mais pobres. Aquilo é uma ofensa às pessoas mais pobres. Aquilo aumenta os níveis de agressividade do povo para com os jogadores, que vivem num mundo irreal. Essa também é a função de um treinador e dos dirigentes.»
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