A Câmara do Porto revelou hoje que não houve interessados na compra do imóvel denominado Casa Manoel de Oliveira, adiantando que “a seu tempo” tomará as medidas adequadas “para limitar o prejuízo de um projeto que falhou”.

Em declarações à Lusa, fonte da presidência da autarquia admitiu que até hoje, data do fim do prazo de um ano para vender o equipamento por ajuste direto, ninguém quis comprar o equipamento projetado há duas décadas e concluído há 12 anos para ser casa e museu de Manoel de Oliveira, sem que a Câmara tenha assinado qualquer acordo com o cineasta, que morreu no início de abril com 106 anos.

“A casa não teve o destino que quem a imaginou pensou que ia ter. A hasta pública e o ajuste direto foram uma tentativa de limitar prejuízos de um projeto que falhou. Mas não houve, até agora, interessados”, adiantou a fonte municipal.