PUB
PUB
Nacional
Julgamento de Duarte Lima por burla ao BPN e branqueamento de capitais começa a 28 de maio
Duarte Lima à chegada a casa onde ficará em prisão domiciliária Foto: Adão Pinto/Lux
Redação Lux em 1 de Março de 2013 às 18:27
O julgamento do caso Homeland, no qual Duarte Lima está acusado de burla qualificada ao BPN e branqueamento de capitais, inicia-se a 28 de Maio, disse hoje à Lusa fonte judicial.

O julgamento, relacionado com a aquisição de terrenos no concelho de Oeiras, tem já uma segunda sessão marcada para 03 de junho.

A Homeland, cujos fundos circulavam através de Francisco Canas, também arguido neste processo e no caso "Monte Branco", foi constituída com a participação de 1,5 milhões de euros do BPN, de 4,2 milhões de euros de Vítor Raposo (então sócio de Duarte Lima) e igual capital do arguido Pedro Lima (filho do ex-líder parlamentar do PSD), que aguarda julgamento em liberdade depois de pagar caução de 500 mil euros.

Suspeito de burlar o BPN em 44 milhões de euros, o ex-deputado do PSD Duarte Lima, que está em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, foi detido a 17 de novembro de 2011, tendo ficado em prisão preventiva até maio desse ano.

No processo Homeland, Duarte Lima é suspeito de beneficiar de vários créditos no valor de mais 40 milhões de euros, obtidos com garantias bancárias de baixo valor, que permitiriam adquirir terrenos no concelho de Oeiras, localizados nas imediações da projetada sede do Instituto Português de Oncologia (IPO).

O projeto da sede do IPO no concelho de Oeiras não avançou e o crédito pedido ao Banco Português de Negócios (BPN) ficou por liquidar.

Além de Duarte Lima, o seu filho Pedro Lima, Vítor Raposo e Francisco Canas, são também arguidos os advogados João Almeida e Paiva e Miguel Almeida e Paiva.

LUSA
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção