São 4h45 da madrugada e o editor do “Diário da Manhã”, José Manuel Santos, entra nos portões do edifício da TVI, em Queluz de Baixo. Poucos minutos depois é a vez de Patrícia Matos, que vive a oito quilómetros da estação. É assim cinco dias por semana.
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Na redação da TVI não há ninguém a essa hora. Só o funcionário da limpeza.
“Normalmente deito-me às 20h30 ou 21h00, que é a hora de jantar da maioria das pessoas. O meu dia começa às 3h30, quando o meu despertador toca”, explica a pivot das manhãs da TVI e TVI 24.
José Manuel Santos é menos disciplinado, até porque há três anos que tem aulas de danças de salão com a mulher à noite.
“Deito-me a horas impróprias. A hora habitual é entre a meia-noite e a uma da manhã. E acordo às 4h00. Às vezes compenso e durmo à tarde”, explica.
A pequena equipa de cinco pessoas começa de imediato a trabalhar. Não há tempo para grandes pausas no horário da madrugada.
“Todo o tempo é pouco quando a equipa é pequena e quando o tempo de manhã não é muito para um jornal que tem três horas e meia”, explica o editor que se juntou à equipa por seis meses e acabou por ficar oito anos.
Patrícia Matos está há cinco anos neste horário e há três como o rosto do espaço informativo.