Os jurados do caso Carlos Castro analisaram esta sexta-feira, segundo dia das suas deliberações, a confissão do homicídio do colunista por Renato Seabra e elementos sobre o estado mental do réu quando falou à polícia.
Durante a manhã, os jurados saíram da sala contígua à de audiências por duas vezes, a última das quais para ouvirem de novo, a seu pedido, a confissão que Seabra fez à polícia a 8 de janeiro de 2011, dia a seguir ao violento homicídio do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque, escreve a Lusa.
Lida em voz alta, perante o juiz, defesa e acusação, a confissão voluntária refere que réu e vítima mantinham uma «relação íntima» desde 15 de outubro, cerca de dois meses antes de iniciarem um período de férias em Nova Iorque.
Seabra disse durante a estada ter «lutado com a homossexualidade e demónios» que começaram a causar problemas na relação, até então livre de problemas.
Disse ainda do crime que «não podia controlar o vírus de espalhar homossexualidade pelo mundo» e que mutilou os órgãos genitais da vítima porque estes «eram o demónio» e para «fazer o mundo um sítio melhor».
O corpo de jurados está encarregado de decidir se Renato Seabra é culpado de homicídio em segundo grau, ou se, como sustenta a defesa, os seus problemas mentais o impediram de ter consciência do crime.
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