O Tribunal da Primeira Instância de Bruxelas aceitou a queixa apresentada por um cidadão congolês contra o livro «Tintin no Congo», que alega que as aventuras do mítico repórter, criado por Hergé, apresentam um retrato racista dos habitantes locais.
Segundo o «Jornal de Notícias» a queixa apresentada em 2007 por Bienvenu Mbutu Mondondo foi finalmente aceite em tribunal.
Mondondo alega que as aventuras de Tintin no Congo, publicadas por Herge entre 1930 e 1931, altura em que o Congo era ainda uma colónia belga, deve ser retirado do mercado ou então deve ser incluído um prefácio que explique «o contexto colonial e histórico da época da conceção do álbum».