O diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, apresentou na noite de quarta-feira, quinta-feira em Portugal, a demissão imediata do cargo na instituição financeira, mas reitera as negações de acusações de violação e agressão sexual, refere a agência Lusa.
Num comunicado difundido pelo Fundo Monetário Internacional é salientado que Strauss-Kahn apresentou a sua demissão de dirigente da instituição, mas que nega «com a mais absoluta firmeza todas as acusações» que pendem si.
Detido na cadeia de Rikers Island, Dominique Strauss-Kahn, ou simplesmente DSK como também é conhecido, tenta a liberdade provisória e já garantiu sujeitar-se a todas as medidas de controlo dos seus movimentos, além de ter entregado os documentos de viagem para que não restem dúvidas de que não pretende a fuga.
O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, prometeu não deixar os Estados Unidos em mais uma tentativa de convencer o tribunal a conceder-lhe a liberdade sob caução, revela um requerimento apresentado ao Tribunal publicado pelo «The New York Times».
Dominique Strauss-Kahn refere também estar disponível para ser colocado sob vigilância 24 horas por dia se for autorizado a sair da cadeia de Rikers Island onde está detido desde segunda-feira.
O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional «renuncia» assim também a qualquer processo de extradição e volta a insistir na liberdade sob caução.