O embaixador Jorge Ritto, arguido no processo de abusos sexuais na Casa Pia, foi hoje condenado a seis anos e oito meses de prisão efetiva pelo coletivo de juízes liderado por Ana Peres.
O tribunal considerou Jorge Ritto culpado de abusos em diversos locais, como uma vivenda no Restelo e uma casa na Alameda Afonso Henriques.
Ritto foi pronunciado por 11 crimes - nove de abuso sexual e dois de lenocínio -, mas o Ministério Público considerou como provados oito crimes de abuso.
Além de Jorge Ritto, o julgamento, que termina hoje após cinco anos e dez meses, teve como arguidos o advogado Hugo Marçal, o apresentador de televisão Carlos Cruz, o ex-provedor adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes, o médico Ferreira Diniz, o ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino e Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais.