Britney Spears entrou com um pedido ao tribunal para retirar os poderes ao pai, Jamie Spears, que lhe permitem ter controlo sobre vários aspetos da sua vida pessoal e profissional.
Britney Spears não controla suas decisões financeiras ou de carreira desde 2008 sob acordo promulgado pelo tribunal. Nos últimos doze anos, o seu pai e o seu advogado administraram os seus bens e sua vida pessoal - incluindo a possibilidade de restringir visitantes e se comunicar com os médicos. Muitos fãs crêem, inclusivé, que Britney é mantida "presa" na sua mansão com saídas e visitas altamente controladas.
O regime legal em que Britney está inserida costuma aplicar-se, segundo o site Vox, a pessoas que tenham sofrido lesões cerebrais ou diagnosticadas com doenças mentais que lhes retirem autonomia.
O Business Insider relata que, em 2018, a estrela pop tinha um património líquido de 59 milhões de dólares. Em março de 2019, o seu advogado, Andrew Wallet, renunciou ao cargo de tutor legal e o pai, Jamie Spears, deixou o cargo em setembro passado, citando "razões pessoais de saúde".
Através de um juiz, foi nomeada a agente de Spears, Jodi Montgomery, como substituta.
A mãe de Britney Spears, Lynne Spears, também entrou nem julho com um pedido junto do Tribunal do Condado de Los Angeles, solicitando que seja incluída nas finanças da filha.
Segundo o Entertainment Tonight, Lynne pretende receber um aviso especial sobre todos os assuntos relativos ao Fundo "SJB Revocable" que Britney criou, em 2004, para proteger seus bens e estabelecer garantias para os dois filhos no futuro. Este fundo também se destina a "manter e gerir os ativos financeiros materiais durante a vida da cantora e fazer a distribuição desses ativos após a sua morte".