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Internacional
Dez anos depois, o acidente do Concorde vai a julgamento
Concorde
Redação Lux  com AM em 2 de Fevereiro de 2010 às 12:18
Dez anos depois do acidente do Concorde, que se despenhou quando descolava de Paris rumo a Nova Iorque, e no qual morreram 113 pessoas, começou em Paris o julgamento para apurar a responsabilidade da catástrofe aérea que pôs fim ao avião supersónico.

Seis dos arguidos devem comparecer no Tribunal Correccional de Pontoise, no norte de Paris, indiciados por homicídio.

A 25 de Julho de 2000, dois minutos depois de levantar voo rumo a Nova Iorque, um Concorde da Air France chocou contra um hotel na localidade de Gonesse, causando a morte das 109 pessoas a bordo, na sua maioria alemães, e de quatro em terra.

O Departamento de Investigações e Análises (BEA), autoridade francesa encarregada dos aspectos técnicos do acidente, elaborou o relatório ao fim de 18 meses, onde concluíram que o acidente foi provocado por uma lâmina de titânio que se soltou de um avião DC10 da Continental Airlines, que acabara de descolar do aeroporto parisiense Charles de Gaulle.

Um pneu do Concorde rebentou depois de passar sobre a lâmina e os pedaços expelidos durante o estouro rebentaram com o depósito de combustível, provocando uma fuga de combustível e um incêndio. O avião acabou por explodir.

A companhia americana Continental Airlines, dois funcionários da companhia, dois ex-chefes do programa Concorde e um ex-chefe da Direcção-Geral da Aviação Civil (DGCA), responsável pela segurança do transporte aéreo foram indiciados por homicídio. No entanto, a Continental Airlines negou qualquer responsabilidade, alegando que o aparelho se incendiou antes de passar por cima da lâmina.

Depois do acidente, os Concordes da Air France e da British Airways permaneceram 15 meses em terra, sendo que retomaram os pouco tempo, pois deixaram de voar em 2003.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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