O programa Big Brother decidiu punir o concorrente Hélder após uma atitude considerada discriminatória contra o colega Edmar.
Durante uma prova de resistência, Hélder comentou com as colegas Soraia e Iury: "Prefiro ser mulherengo a...". Não terminou a frase mas dirigiu o olhar a Edmar.
Hélder foi chamado ao confessionário onde Cláudio Ramos chamou a atenção para a gravidade do sucedido. Hélder desculpou-se justificando tratar-se de um comentário inocente, feito "na brincadeira!.
O Big Brother puniu-o nomeando o concorrente para explusão.
De regresso à casa, Hélder chorou e foi recebido na sala por Edmar sem rancores. "Acho o Hélder um querido", disse Edmar.
Nuno Santos, diretor de programas da TV, reagiu nas redes sociais assegurando que a estação não amplificou o ato do concorrente "à procura de audiências": " Vai por aí uma grande discussão sobre se, confrontada com um comentário onde a discriminação sexual existiu, a TVI fez bem ou fez mal, exagerou na dose e - velho pecado - foi à “procura de audiências”. Sejamos claros : o concorrente Hélder para defender o seu estatuto de “mulherengo”, sublinhou que, antes tal, que ser como um outro concorrente de orientação sexual diferente."
"Não, o Hélder não foi fisicamente agressivo, tentou até ser subtil no seu comentário, tê-lo-á feito como exibição da sua masculinidade.Mas, ainda que assim fosse, ainda que assim seja, o tema não tem relevância ?! Era imperativo mostrar e contextualizar a situação - aliás exibida em direto - e aplicar as regras. São as regras de um programa de televisão, mas reflectem a lei e o bom-senso que, sendo por vezes raro, é quase um super poder. A TVI fez o que devia fazer. Qualquer outra atitude poderia ser entendida, até mais elogiada, mas nunca seria adequada aos tempos em que vivemos.", rematou.