Ivete Oliveira teve um presente de Natal antecipado. Recém-chegada dos EUA, a mulher do ex-selecionador nacional de futebol António Oliveira não cabe em si de contente.

Depois de mais uma semana de exames exaustivos - o que acontece sempre que se desloca ao Texas Medical Center, em Houston, duas vezes por ano -, o diagnóstico não poderia ser melhor.

«Neste momento, está livre do cancro, não tem nada», disseram-lhe os especialistas.

«Para mim, o Natal foi antecipado. Em vez de ser no dia 24 de dezembro, foi na semana passada», contou à Lux a professora, de 56 anos, que, não obstante, fará a próxima sessão de exames, já agendada para Maio.

«No facilitismo, muitas vezes, é que está a morte.»

Ivete detetou pela primeira vez um nódulo na mama há sete anos. Foi, então, operada na Ordem de S. Francisco, no Porto, e fez tratamentos de radio e quimioterapia no IPO.

Quatro anos depois, teve uma recidiva, com um nódulo na cicatriz da primeira operação. Foi aconselhada a ser examinada no Texas Medical Center, onde foi operada pela segunda vez. Desde então, tem vindo a ser observada nos EUA.

«O doente, lá, já sabe que a ideia é tornar o cancro uma doença crónica.»